Este é um conteúdo atemporal, mas que faz muito sentido na minha vida com o passar do tempo.  Sempre vou ter oportunidades de estar em contato, caminhando, conhecendo, trilhando  e com certeza absoluta “temos” uma ligação com a natureza, o meio ambiente, mas a consciência e responsabilidade desaparece em algum momento de nossas vidas. E espero resgatar um pouco aqui, nas próximas linhas.

Aqui vai a primeira dica. Não siga o fluxo. 

Comecei a seguir pessoas que fazem sentido para minha vida, caminhos, lugares… pessoas notáveis… que de fato estão nos alertando e nos transformando todos os dias. E inquieto, lendo, acompanhando, realizando, fui percebendo o meu papel. E apesar de ser um provocador, fui provocado e mudanças foram surgindo.

Segunda dica, siga pessoas notáveis. 

Os canais digitais, disponíveis hoje, nos confundem sobre o que é necessário, sobre um alerta, uma emergência…uma mensagem séria…  tudo virou card, superficial, poucas linhas, hashtags, curtidas, carinhas… mas a mensagem está ali… em cada problema temos oportunidades.

Terceira dica, provoque mudanças.

Deixei as curtidas de lado, e há algum tempo busco conteúdo, evidências e inspirações para provocar as minhas pequenas mudanças. O meu básico mudou, e hoje é natural e consciente separar e destinar resíduos (oportunidade do lixo), ter uma composteira, consumo de água, de energia, ajustes na minha alimentação e principalmente saúde, corpo e mente. Eu já fui mais acumulador, consumo consciente, o essencial não falta. O resto penso duas vezes. Nos últimos meses algumas inquietações ficaram mais fortes, e por um bom tempo achei que estava sozinho até que as conexões aconteceram. E espero que esta frase “Temos evidências, não há mais desculpas” da Sylvia Earle provoque mais inquietações por aí. 

Quarta dica, seja inquieto.

Mas quem é Sylvia Earle, porque deveria ouvir ela?? Porque ela não está sozinha… encontrei muita gente que acredita na mudança, numa reação, à nossa parte. São pessoas que doam tempo, vida, imagem, dinheiro, voz… nos ensinando a conviver dentro de um ecossistema que é finito.   Separei alguns grupos e pessoas notáveis para compartilhar com você. Caso se pergunte porque deveria seguir ou conhecer um pouco além de cards e curtidas, telinhas… eu posso responder com a quinta dica.

A quinta dica é… só depende de você para construir relacionamentos transformadores.

O custo de não fazer nada é maior. Aproveite a jornada e confere a lista com uma breve descrição de pessoas notáveis e espero provocar algo bom em você. 

Ecosurf 

Uma organização conduzida pelo João Malavolta e notáveis me mostraram o impacto do ser humano nas praias e beiras de rios, deixando claro o problema da educação e me fez querer fazer parte, compartilhando e participando de atividades sempre que possível.

Defender o Oceano é uma Causa pelas Ondas, pela Biodiversidade Marinha, pela Cultura Surf e dos Povos Tradicionais e seus costumes ancestrais; pela Sustentabilidade das populações que dependem dos serviços naturais desse ambiente para se alimentar, respirar o ar puro, ter o clima regulado e perpetuar práticas entre gerações. Neste instante, toneladas de plástico e esgoto in natura vazam para o Oceano em todo mundo. Toda a sociedade é parte deste panorama, portanto uma mudança de hábitos e atitudes é fundamental e urgente.

David Attenborough

Um Sir, com artigos, documentários, uma vida dedicada aos encantos do meio ambiente e de uma forma tão nobre, mostra o antes e o hoje.

Tanto ele quanto eu somos inquietos com a causa, o porque tanto relaxamento, falta de ação para algo que é tão necessário que é nosso ambiente. Vale a pena ouvir e assistir qualquer conteúdo dele. Queria eu ter tido a oportunidade de conhecer tantas espécies e lugares como ele. David Attenborough é um renomado radialista inglês, historiador natural e defensor do meio ambiente. Seus programas destacam o impacto da sociedade humana no mundo natural. Sua série documental Blue Planet II provocou um aumento no interesse público pela reciclagem de plástico e foi considerada um catalisador para a criação do Comitê de Auditoria Ambiental de ‘Garrafas de plástico: Voltando à maré de plástico’, um relatório sobre lixo plástico.

Gaylord Nelson

É o fundador do Dia da Terra – celebrado pela primeira vez em 22 de abril de 1970, para focar a atenção na preservação dos recursos naturais do planeta. O Dia da Terra inaugural atraiu mais de 20 milhões de participantes. Refletindo sobre os efeitos fortalecedores do ativismo no meio acadêmico, Nelson propôs um dia em que os cidadãos de todo o país (EUA) realizaram palestras para aumentar a conscientização sobre os problemas ambientais. Sua proposta foi recebida imediatamente com apoio esmagador. A mídia nacional divulgou amplamente os planos para este chamado “Dia da Terra” e o escritório de Nelson foi inundado por cartas entusiasmadas. E desde então, existem movimentos e uma data marcada como o Dia da Terra. 

Sylvia Earle

A rainha dos mares como é chamada, é uma bióloga marinha, com diversos artigos, provocações mas principalmente demonstrando o impacto de atitudes que tornam a vida na terra finita, e faz tantos anos que cada notável aqui está nos chamando a atenção, para nos preservar… literalmente. Em 2009, ela usou dinheiro de um Prêmio TED para fundar a Mission Blue, uma organização sem fins lucrativos dedicada à criação de reservas marinhas protegidas em todo o mundo.

Earle é também autora de best-sellers cujos textos estão aumentando a consciência pública da importância ecológica dos oceanos, que ela chama de “o coração azul do planeta”. A LEGO criou uma série de kits de construção de exploração em águas profundas que são inspirados em seu trabalho – e vai inspirar a próxima geração de protetores de oceano.

Al Gore

Já tive o privilégio de assistir uma palestra dele, e a muito tempo que sigo seus conteúdos, documentários, cenário político e ativismo. Foi em 2008 que assisti um documentário incrível, Uma Verdade Inconveniente, sobre o aquecimento global, vencedor do Oscar de melhor documentário em 2007.

Entendido como uma provocação eu fui colhendo mais informações e conteúdos parecidos. Al Gore recebeu o Nobel da Paz em 2007, junto com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, pelos seus esforços na construção e disseminação de maior conhecimento sobre as alterações climáticas induzidas pelo homem e por lançar as bases necessárias para inverter tais alterações.  

Greta Thumberg

Sabe aquela menina chata que quer aparecer na mídia, fazer barulho, gritar, provocar a política… pois é, ela está certa, e espero que você entenda bem os motivos. Todos para nos proporcionar uma vida mais longa. Sei que o pouco de informação que chega, os tais cards, podem ser substituídos por pesquisas mais profundas e entender o que faz notáveis serem notáveis.

Thunberg ficou reconhecida por meio de suas tentativas de estimular os legisladores a abordar as mudanças climáticas e quase três semanas antes das eleições suecas em setembro de 2018, ela faltou à escola para se sentar do lado de fora do parlamento do país com uma placa que dizia “Skolstrejk för Klimatet” (Greve Escolar pelo Clima). Sozinha no primeiro dia da greve, a cada dia seguinte, mais e mais pessoas se juntaram a ela, e sua história ganhou atenção internacional. 

Marina Silva

Um destaque no meio de tantos brasileiros envolvidos com questões de preservação, educação e consciência ambiental, Marina Silva é ambientalista brasileira. Nascida em uma comunidade de seringueiros na floresta amazônica, ela foi uma pioneira dos “empatas”.

Esses protestos pacíficos de seringueiros contra o desmatamento e o despejo de suas comunidades salvaram vastas extensões de floresta tropical e o sustento de centenas de famílias. Apesar de ter crescido analfabeta, Silva teve um impacto impressionante na esfera política brasileira – em 2018, concorreu à presidência com uma campanha anticorrupção e, enquanto ministra do Meio Ambiente, conseguiu reduzir o desmatamento em quase 60% e instituir o Fundo Amazônia. 

Sebastião Salgado

Acompanho há alguns anos o trabalho do fotógrafo brasileiro, um economista, e pude entender o porque o autor de obras como Exodos ou Genesis, decidiu aposentar sua câmera depois de cobrir alguns dos piores conflitos do planeta para criar o Instituto Terra, cuja missão é replantar a floresta onde passou a infância, tente pesquisar um pouco mais sobre ele e verá que boa parte da sua vida é dedicada a causas sociais e ambientais.

“Você não fotografa com a sua máquina, você fotografa com toda a sua cultura.”

Nos últimos vinte anos ele e sua esposa plantaram mais de dois milhões de árvores e revitalizou todo um ecossistema e reflorestamento da região de Aimorés, no estado de Minas Gerais. Ele é reconhecido mundialmente e é uma boa galeria de inspiração. Sua obra expressa poderosamente a preservação da natureza em todos os aspectos. 

Paul Watson

Esse é um dos meus preferidos notáveis, Paul Watson, (nascido em 2 de dezembro de 1950, Toronto, Ontário, Canadá), ativista ambiental canadense americano que fundou (1977) a Sea Shepherd Conservation Society, uma organização que buscava proteger a vida selvagem marinha. Watson exibiu uma afinidade precoce para proteger a vida selvagem. Aos nove anos, ele procurava e destruía armadilhas de perna montadas por caçadores de castores, interferia com caçadores de veados e patos e frustrava as tentativas de outros meninos de atirar em pássaros.

Eu com nove anos era lobinho no grupo escoteiro Guaracy 78, e desde aquela época já tinha conexão com a natureza. Durante o final da década de 1960, Watson se juntou à Guarda Costeira Canadense e ganhou experiência de navegação com as marinhas mercantes britânicas, canadenses, norueguesas e suecas. 

Leonardo DiCaprio

O “Leo”, ator famoso nas telinhas, é um ativista ambiental feroz.

Um exemplo é a fundação que ele montou em 1998 e que leva seu nome: a Fundação Leonardo DiCaprio que administra mais de 35 projetos de conservação e sua missão é proteger os últimos lugares selvagens remanescentes da Terra e aplicar soluções sustentáveis ​​para incentivar uma relação mais saudável entre a humanidade e a natureza. Além disso, ele também produziu vários documentários sobre essas preocupações. É um de tantos atores que estão empenhados em utilizar sua imagem e recursos para combater políticas predatórias, governos corruptos e a desinformação.  

“O que você faz faz a diferença, e você tem que decidir que tipo de diferença você quer fazer.”  

Jane Goodall

Em uma época em que as cientistas eram muitas vezes consideradas frágeis e emotivas demais para o trabalho de campo, Jane Goodall provou que todos estavam errados. A britânica é considerada a maior especialista do mundo em chimpanzés após seu estudo de 55 anos sobre chimpanzés selvagens do parque nacional do córrego de Gombe, na Tanzânia. Ela também é advogada e ativista dedicada ao bem-estar e conservação animal. Sua descoberta de ferramentas para uso entre os chimpanzés levou-a a desafiar a ideia de que os animais eram distintamente diferentes dos humanos e revela que:

“Não somos tão diferentes do resto do reino animal como costumávamos pensar.”

Hoje, o Instituto Jane Goodall trabalha com pessoas de todo o mundo para desenvolver uma maior compreensão de como podemos ajudar a humanidade enquanto ainda protegemos o mundo natural.

Eva Crane

Era PHD em física nuclear, mas deixou este campo para se dedicar à fascinação por abelhas. Viajou o mundo pesquisando o comportamento e a história das abelhas. Fundou a primeira organização mundial de intercâmbio de informações relevantes e pesquisas sobre abelhas. Dedicou mais de 50 anos ao estudo de abelhas e seu comportamento. Estudou em particular a ligação das abelhas com os seres humanos e com o meio ambiente. Para saber mais sobre as abelhas, por vezes, viajou em canoas primitivas ou de cães de trenó, a fim de documentar o uso humano de abelhas desde os tempos pré-históricos até o presente. Como alertava Einstein:

“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.”

Entre suas descobertas, constatou que os antigos babilônios usavam mel para preservar cadáveres, e que as abelhas foram efetivamente usadas como armas militares pelos vietcongues. Ela também documentou o papel relevante das abelhas em nossa produção de alimentos, observando que as abelhas são responsáveis pela polinização de pelo menos 40% das culturas de alimentos consumidos por seres humanos e animais. Então eu entendo que sem abelhas, não temos alimentos e outros benefícios da polinização. É algo tão incrível e tão próximo da gente, saber que sem abelhas não existimos… é só uma abelha.

Marjory Stoneman Douglas

Trouxe este nome, porque além de ser importante para te provocar, ela se tornou uma inspiração para eu acreditar que na quinta dica. Marjory era uma sincera e politicamente consciente defensora de muitas questões controversas. Ela foi convidada a assumir o papel central na proteção dos Everglades quando tinha 79 anos, e pelos 29 anos seguintes de sua vida foi “uma implacável repórter e destemida guerreira” pela preservação da restauração da natureza do Sul da Flórida. Pelos seus incansáveis esforços, ela ganhou a alcunha de “Grande dama dos Everglades” bem como a hostilidade de produtores e empresas agrícolas que procuravam beneficiar-se do desenvolvimento das terras na Flórida. Marjory Douglas viveu até os 108 anos e trabalhou até quase o final da sua vida pela restauração dos Everglades. 

“Na história dos movimentos ambientais americanos não há muitas figuras mais notáveis do que Marjory Stoneman Douglas.”

“Marjory não foi apenas uma pioneira do movimento ambientalista, ela era uma profeta, chamando-nos para salvar o meio ambiente para nossos filhos e netos.”

O Parque Nacional Everglades é uma reserva pantanosa com área de 1,5 milhão de acres, situada no extremo sul do estado da Flórida, nos EUA. Geralmente comparado com um rio gramíneo de movimento lento, o Everglades é composto por mangues costeiros, pântanos de capim-navalha e vegetação de pinheiros que abrigam centenas de espécies de animais. Entre a abundante vida selvagem de Everglades estão a tartaruga-de-couro, a pantera-da-flórida e o peixe-boi-marinho, ameaçados de extinção. Sua influência é resumida da seguinte forma:

Rachel Carson

Ela é a origem de uma mudança global incrível e começou muito antes do lançamento do seu  livro Primavera Silenciosa em 1962, lançado enquanto estava lutando contra um câncer de mama. Quando recebeu uma carta em 1958, entendeu que deveria escrever.

O homem perdeu sua capacidade de prever e prevenir. Ele acabará destruindo a Terra.

Ela não chamou apenas a atenção para os perigos do uso indiscriminado de pesticidas sintéticos; ela também ajudou a lançar o movimento ambiental moderno. O trabalho dela, disponível para leitura, é uma fonte de conhecimento incrível. Primavera Silenciosa é considerado um dos trabalhos mais influentes do século XX. Rachel foi duramente criticada pela indústria, mas houve interesse público, seus livros foram best-sellers o que garantiu segurança financeira para ela continuar e graças ao seu legado, hoje existem Agências de Proteção Ambiental. 

Charles Darwin

Gostaria de narrar todas suas descobertas e estudos, Darwin foi um naturalista, geólogo e biólogo britânico, são vários pontos que me chamaram a atenção nas leituras de Darwin, questões bem esclarecidas no seu livro emblemático, de que temos que nos adaptar para sobreviver, porém precisamos do meio ambiente para nos suportar, suportar a vida. A Origem das Espécies, de 1859 é um livro para cabeceira da cama ou prateleira se preferir.  

“Não estou apto a seguir cegamente o exemplo de outros homens.” 

Darwin descreve alguns pontos importantes. A quantidade de alimentação determina o limite máximo da multiplicação de cada espécie. Mas o que determina o número médio de indivíduos não é a capacidade de se obter alimentos, e sim a facilidade com que estes indivíduos possam se tornar presas de outros animais. O clima possui um papel importante para determinar a média populacional de uma espécie; e os ciclos periódicos de frios e secos são uma das mais eficientes barreiras. As variações climáticas intervêm diretamente sobre a disponibilidade de nutrientes, o que provoca ainda mais uma disputa acirrada entre os indivíduos que se alimentam desses mesmos recursos. Em condições de frio extremo, somente os mais aptos a sobreviver a esse clima conseguem suportar a região, enquanto aqueles menos capacitados, ou tendem a diminuir drasticamente sua população ou seus integrantes realizam migrações sazonais.

Elon Musk

Eu teria tanta provocação com base neste nome, mas algumas iniciativas dele podem impactar nosso modo de viver, da próxima geração com toda certeza.

É um visionário mas com uma leitura do nosso impacto tremenda, suas palestras, conversas, vontade de mudança são assustadoras, o termo sustentabilidade é frequentemente utilizado nas suas defesas e ele tem bons argumentos aplicados ao mundo dos negócios. É por isso que este empresário investe em projetos que utilizam eletricidade de fontes renováveis. Como forma de incentivar a proteção do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas, publicou as patentes pertencentes à Tesla Motors e anunciou que não se oporia a ninguém que as utilizasse de boa fé para desenvolver veículos elétricos.

Dian Fossey

O legado dela é incrível, descobri Dian graças ao cinema, Nas Montanhas dos Gorilas, e nunca havia percebido a importância até poucos anos atrás. Dian Fossey abriu um novo campo para mulheres da área de Biologia quando começou a estudar os gorilas de montanha misteriosos de Ruanda. A primatologista americana conseguiu se aproximar de gorilas quando ninguém mais poderia. Como Fossey identificou e catalogou muitos novos aspectos do comportamento do animal, ela também viu a brutalidade da caça furtiva em primeira mão. Depois que seu gorila favorito, Digit, foi morto, ela fundou o Fundo Digit para financiar esforços contra a caça. Fossey e seus colegas dedicaram uma atenção significativa às atividades de combate à caça, incluindo a execução de patrulhas de caça furtiva, destruição de armadilhas de caçadores, pressão sobre as autoridades locais para impor leis anti caça e a prisão de caçadores furtivos.

O meio ambiente é um só e fazermos parte dele… 

Neste texto estão algumas pessoas “famosas” pelo seu trabalho voltado para a conservação, mas é importante reforçar que não é preciso ser famoso ou conhecido para fazer algo e ser relevante nessa missão de salvar o planeta. Pequenas ações, conversas, provocações no seu dia a dia, com as pessoas que estão ao seu redor já podem ser grandes agentes de transformação. Vou tentando mudar aos poucos na Terra, no meu país, no meu estado, na minha cidade, no meu bairro, na minha rua e aqui… dentro da minha casa… e você?